Como já mencionado em postagens anteriores, os estimulos exógenos e endógenos podem causar lesão celular. Nos tecidos vascularizados os mesmos estímulos provocam também resposta no hospedeiro chamada de inflamação. A inflamação é uma reação complexa a vários agentes nocivos, que consiste em alterações vasculares, migração e ativação de leucócitos e reações sistêmicas.
A resposta inflamatória é considerada como um mecanismo de reparo e de defesa. Como mecanismo de defesa a inflamação tem como objetivo final a eliminação da causa inicial da lesão celular (p.ex. Microrganismo, Toxinas) e das consequências de tal lesão (p.ex. Células e Tecidos Necróticos. Já o reparo começa nas fases iniciais da inflamação mas geralmente só é finalizado depois que a influência nociva foi neutralizada. Durante a fase de reparação, o tecido danificado é substituído por meio de regeneração de células parenquimatosas nativas, pelo preenchimento com tecido fibroso ou, o que é mais comum, por uma combinação desses dois processos.
A resposta inflamatória consiste em dois componentes principais: Uma reação vascular e uma reação celular. Diversos tecidos e celulas estão envolvidos nessas reações, incluindo o fluido e as proteinas do plasma, as células circulantes, os vasos sanguíneo e os componentes celulares e extracelulares do tecido conjuntivo.
Inflamação Aguda e Crônica /Quanto ao Tempo de Duração
Podem ser agudas ou crônicas, as primeiras tendo um curso rápido (entre 1 a 2 semanas) e as outras constituindo processos mais demorados (superam 3 meses). A variação entre os dois processos está diretamente vinculada aos fatores que influenciam a inflamação. Assim, de modo geral, diante de estímulos de intensidade na qual o hospedeiro consiga reagir de modo a tornar esse estímulo de curta duração, presenciar-se-á o aparecimento de exsudações plasmáticas e de neutrófilos, ambos característicos dos processos agudos. Por outro lado, a persistência do estímulo - exigindo uma reação diferente da anterior por parte do hospedeiro - promove um aumento dos graus de celularidade (principalmente dos elementos mononucleares), o que determina uma fase proliferativa e reparativa e, portanto, de inflamação crônica. Obviamente, existem casos em que há um curso agudo da inflamação, mas morfologicamente não se observam os elementos clássicos de uma inflamação aguda (intensa exsudação plasmática e presença de neutrófilos); em outras situações, ainda, pode-se observar que um quadro inflamatório crônico, que dura semanas, passa a exibir grande quantidade de neutrófilos e os sinais cardinais típicos da inflamação aguda; nesse caso, diz-se que a inflamação crônica se agudizou. Portanto, a relação cronológica e morfológica nem sempre é constante.
Fonte
Robbins e Cotran
http://www.fo.usp.br/lido/patoartegeral/patoarteinfl.htm
A resposta inflamatória é considerada como um mecanismo de reparo e de defesa. Como mecanismo de defesa a inflamação tem como objetivo final a eliminação da causa inicial da lesão celular (p.ex. Microrganismo, Toxinas) e das consequências de tal lesão (p.ex. Células e Tecidos Necróticos. Já o reparo começa nas fases iniciais da inflamação mas geralmente só é finalizado depois que a influência nociva foi neutralizada. Durante a fase de reparação, o tecido danificado é substituído por meio de regeneração de células parenquimatosas nativas, pelo preenchimento com tecido fibroso ou, o que é mais comum, por uma combinação desses dois processos.
A resposta inflamatória consiste em dois componentes principais: Uma reação vascular e uma reação celular. Diversos tecidos e celulas estão envolvidos nessas reações, incluindo o fluido e as proteinas do plasma, as células circulantes, os vasos sanguíneo e os componentes celulares e extracelulares do tecido conjuntivo.
Inflamação Aguda e Crônica /Quanto ao Tempo de Duração
Podem ser agudas ou crônicas, as primeiras tendo um curso rápido (entre 1 a 2 semanas) e as outras constituindo processos mais demorados (superam 3 meses). A variação entre os dois processos está diretamente vinculada aos fatores que influenciam a inflamação. Assim, de modo geral, diante de estímulos de intensidade na qual o hospedeiro consiga reagir de modo a tornar esse estímulo de curta duração, presenciar-se-á o aparecimento de exsudações plasmáticas e de neutrófilos, ambos característicos dos processos agudos. Por outro lado, a persistência do estímulo - exigindo uma reação diferente da anterior por parte do hospedeiro - promove um aumento dos graus de celularidade (principalmente dos elementos mononucleares), o que determina uma fase proliferativa e reparativa e, portanto, de inflamação crônica. Obviamente, existem casos em que há um curso agudo da inflamação, mas morfologicamente não se observam os elementos clássicos de uma inflamação aguda (intensa exsudação plasmática e presença de neutrófilos); em outras situações, ainda, pode-se observar que um quadro inflamatório crônico, que dura semanas, passa a exibir grande quantidade de neutrófilos e os sinais cardinais típicos da inflamação aguda; nesse caso, diz-se que a inflamação crônica se agudizou. Portanto, a relação cronológica e morfológica nem sempre é constante.
Fonte
Robbins e Cotran
http://www.fo.usp.br/lido/patoartegeral/patoarteinfl.htm
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